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A chegada da COVID-19, em meados de fevereiro de 2020, desencadeou uma relevante mudança nos hábitos dos brasileiros. Processos que começavam a se tornar consistentes, como a flexibilização da jornada de trabalho, o e-commerce e o delivery foram rapidamente acelerados. Uma das frases mais repetidas por profissionais desse segmento é que “o mercado evoluiu 2 anos em 2 meses e continua a avançar”. A flexibilização está aí, mas é sabido que alguns desses hábitos não voltam mais ao que eram. Se voltarem, não serão iguais.

O home-office, por exemplo, é uma forma de trabalho que continuará a ser fortemente adotada e várias empresas já anunciaram a mudança. Vimos, na 3ª onda da pesquisa de hábitos de consumo durante a pandemia que a Galunion conduziu em parceria com o Qualibest, que 50% dos entrevistados devem trabalhar ao menos parcialmente em casa e que 15% alegam que irão adotar totalmente o home-office. Apenas com essa mudança já temos um impacto considerável no Food service. Ele sustenta o hábito de cozinhar em casa, o delivery fomenta novas formas de consumo fora do restaurante.

O consumo fora do local já era uma realidade no Brasil e exterior. Segundo palestra da Technomic na NRA Show 2019, 78% dos operadores de restaurantes já encaravam essa modalidade como uma prioridade estratégica. Apresentar as modalidades de consumo fora do lar, para que possam se tornar prioridades estratégicas do seu negócio, é o objetivo dessa cartilha.

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